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"Roberto Martínez continua a não olhar para o rendimento dos jogadores"

Com o apuramento no bolso, Portugal empatou com a Croácia no encerramento da fase de grupos da Liga das Nações. Roberto Martínez testou novos jogadores, mas um continuou no banco: ainda não foi desta que Geovany Quenda se estreou pela Seleção Nacional.

Roberto Martínez
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O resultado não era fundamental, tendo em conta que o apuramento e o primeiro lugar estavam garantidos antes do apito inicial. Nesse plano, Portugal apresentou-se contra a Croácia (1-1), na Liga das Nações, cheio de mudanças, tanto no onze como no posicionamento dos jogadores ao longo da partida.

Foi uma "exibição bipolar” da Seleção Nacional, considera Pedro Fatela, comentador da SIC, que atira as culpas da quebra de rendimento para o selecionador, Roberto Martínez.

“Portugal esteve muito bem na primeira parte, tendo em conta as muitas alterações. Tomas Araújo e Renato Veiga funcionaram muito bem no centro da defesa (…) Vitinha no meio campo pautou muito bem o jogo e fez uma grande assistência. Rafael Leão e João Félix combinaram muito bem. Tudo parecia correr bem, mas de repente, com muita responsabilidade de Roberto Martinez, o rendimento caiu muito.”

Para o comentador, “Roberto Martínez continua a não olhar para o rendimento dos jogadores” e a prejudicar a seleção Nacional com demasiadas trocas posicionais. “Foram muitas mudanças de posicionamento que deixaram, por vezes, os jogadores perdidos”, considera.

"Não estrear Geovany Quenda foi extremamente injusto"

Neste encerramento da fase de grupos, o selecionador testou novos jogadores, mas um continuou no banco: ainda não foi desta que Geovany Quenda se estreou pela Seleção Nacional.

“A decisão de não estrear Quenda foi extremamente injusta. Existiam condições, faltava uma substituição e penso que fazia todo o sentido que se tivesse estreado.”

Fernando Gomes deixa legado “extraordinário”

Questionado sobre Fernando Gomes, que fez na segunda-feira o último jogo à frente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Fatela realça o legado “absolutamente extraordinário” que o presidente vai deixar.

“Estamos apenas a olhar para o futebol, onde só faltou o Campeonato do Mundo, mas é preciso olhar também para o trabalho realizado no futsal, onde Portugal se tornou uma das maiores potencias do mundo”, afirma o comentador, lembrando que “também o futebol feminino teve nos últimos anos um crescimento exponencial”.