Rui Borges, até agora treinador do Vitória SC, sucede a João Pereira, que deixou o comando técnico do Sporting após três vitórias em oito jogos, anunciaram esta quinta-feira os campeões nacionais de futebol.
O novo treinador dos “leões” apresentou-se com uma "confiança enorme" num futuro risonho no clube, num cargo de sonho em que promete trabalho e atitude para lutar por todas as frentes."
As mudanças no Sporting estiveram em análise no Jornal do Dia da SIC Notícias. David Borges considera que Rui Borges, ao contrário de João Pereira, “tem uma estrada feita. Sempre ascendente, degrau a degrau”. Já Jorge Batista diz que o novo treinador vem de Guimarães "com uma auréola de crescendo” e aponta as duas razões pelas quais o ex-Vitória entra no Sporting “de uma forma completamente diferente da que entrou João Pereira”.
Dinâmicas contrastantes em vésperas de dérbi
Ambos os comentadores SIC consideram que Rui Borges não deverá fazer alterações no modelo tático habitual do Sporting para o dérbi de domingo, frente ao Benfica, um jogo que David Borges classifica de “fundamental” para que os “leões” saiam da “dinâmica negativa em que se encontram”.
"O Benfica está numa dinâmica positiva, apesar de as exibições não convenceram. (…) Se vencer o dérbi ganha um balanço muito forte para o título", afirma David Borges.
Pereira e Borges no radar… ao mesmo tempo?
O presidente do Sporting revelou hoje, na cerimónia de apresentação de Rui Borges, que o técnico natural de Mirandela “estava no radar [do Sporting] há mais de um ano”, mas, a 11 de novembro, quando apresentou João Pereira como novo treinador leonino, falou numa “escolha natural” que “teve início há cerca de quatro anos”. Contradições criticadas por David Borges e Jorge Batista.
“Se estava a preparar um treinador e havia outro no radar, porque não se foi logo para o que estava no radar? (…) Frederico Varandas tem muitos méritos no Sporting, mas é preciso lembrar os muitos insucessos na contratação de treinadores”, aponta David Borges.
Jorge Batista defende que ficou por dar uma explicação, por parte do presidente leonino, sobre a gestão do dossiê João Pereira: "O discurso de Varandas nunca se consegue perceber", remata.