Aos 30 anos, o futebolista português Rúben Semedo, que foi esta segunda-feira libertado após suspeita de violência doméstica, soma vários episódios de problemas com a Justiça.
Foi detido pela primeira vez aos 19 anos, por conduzir sem carta de condução. Em 2017, depois de ter sido transferido do Sporting para o clube espanhol Villarreal, por 14 milhões de euros, foi acusado de agredir um homem com uma garrafa, à porta de uma discoteca. As duas partes chegaram a acordo e o julgamento foi suspenso.
Em 2018, o defesa central foi detido em Valência por roubo, agressão, sequestro e posse ilegal de arma. Os jornais espanhóis diziam que era a pior contratação de sempre do clube. Semedo ficou sem salário e sem contrato.
Depois de ter passado cinco meses em prisão preventiva, o jogador pagou uma caução de 30 mil euros para aguardar julgamento em liberdade. Acabou por ser condenado a cinco anos de pena suspensa e foi obrigado a indemnizar a vítima em cerca de 50 mil euros.
Rúben Semedo voltaria a prestar contas à justiça depois de uma menor de 17 anos o ter acusado de violação. O português, na altura a jogar no Olympiacos, foi detido em Atenas, em 2021. Perante o juiz, negou as acusações. Não foram encontrados indícios que sustentassem a acusação e acabou por ser absolvido.
Também na Grécia, foi acusado pela namorada de violência doméstica, mas a jovem acabou por retirar a queixa.
Jogador saiu em liberdade esta segunda-feira
Rúben Semedo saiu em liberdade depois de ser ouvido pelo juiz em primeiro interrogatório judicial. Em causa está a queixa apresentada pela namorada, que disse ter sido vítima de ameaças e agressões físicas.
Depois de duas noites na esquadra da PSP, o atleta saiu em liberdade, tendo-lhe sido aplicadas duas medidas de coação, entre as quais a proibição de qualquer contacto com a vítima.
Além disso, Semedo terá de comunicar ao tribunal os períodos em que se desloque ao território nacional.