Desporto

Buscas na FPF: ex-secretário-geral constituído arguido diz que nome ficou sujo

O advogado de Paulo Lourenço não confirma se o cliente conhecia os contornos da venda da antiga sede da FPFP e diz apenas que está inocente e totalmente disponível para esclarecer tudo. 

Loading...

O antigo secretário-geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Paulo Lourenço, constituído arguido nas buscas de terça-feira, diz que ficou com o nome sujo na praça pública. Numa operação apelidada de Mais Valia, o Ministério Público e a Polícia Judiciária estão a investigar os contornos da venda da antiga sede da federação.   

É desde o ano passado um hotel de quatro estrelascom 77 quartos, que pertence a um grupo alemão. 

A antiga sede da FPF foi vendida em 2018 e o relatório e contas da altura diz que o valor da venda ultrapassou os 11,2 milhões de eurose que as mais valias não chegaram aos 2,8 milhões. 

Os números, no entanto, não batem certo com uma notícia de outubro de 2018 no próprio site da federação,onde se que os principais rendimentosdaquele ano tinham resultado da vendada antiga sede por 3,9 milhões de euros. 

Defesa de Paulo Lourenço nega acusações

A investigação suspeita do pagamento de comissões ilegais, que a defesa do ex-secretário-geral da federação, constituído arguido, já veio negar. 

O advogado de Paulo Lourenço não confirma se o cliente conhecia os contornos da venda e diz apenas que está inocente e totalmente disponível para esclarecer tudo. 

O advogado não tem, no entanto, grandes dúvidas sobre quem poderia saber mais pormenores da venda do imóvel: Fernando Gomes, ex-presidente do organismo.