Desporto

Rui Costa admite falhas do mandato, mas lembra que nem tudo correu mal ao Benfica

O presidente do Benfica admitiu falhas na liderança do clube, volvidos "quatro anos difíceis e com poucos títulos" no futebol.

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Rui Costa esteve esta sexta-feira na sua primeira ação de campanha para as eleições do Benfica. Em Paredes, o candidato e presidente do clube assumiu que esperava ganhar mais títulos no futebol nos últimos quatro anos.

Recebido por perto de 300 adeptos, o candidato garantiu que é dos que está sempre pronto para ajudar, mesmo nas horas difíceis. E lembrou que no passado recente poucos se chegaram à frente.

"Naquele período, apareci eu e o Francisco Benitez. Não apareceu mais ninguém e era aí que, se calhar, o Benfica precisava de tantos candidatos à presidência. Foram quatro anos de muitas modificações após uma gerência de 20 anos. É normal que se demore algum tempo a mudar coisas e a pôr em prática o que se pretende. É normal que tenha falhado em alguns casos, em que podia ter sido mais rápido. Não me custa admitir isso."

Na primeira iniciativa da campanha que tem como lema "Só o Benfica importa", Rui Costa admitiu que algumas coisas correram mal no seu mandato e o futebol não ganhou tanto como devia.

"Não escondo que é uma tristeza para mim não termos conseguido mais títulos no futebol neste período. Ninguém sofre mais por isso do que eu. Acreditem que ninguém sente mais a ausência desses títulos do que eu. Também sei que, quando a equipa de futebol não ganha, tudo o resto passa ao lado e aparenta estar errado, mas não esteve."

Este ano, e poucos dias depois da contratação de José Mourinho, Rui Costa acredita que o Benfica não deixará escapar o campeonato.

Entre os resultados positivos, o candidato destacou as vitorias das equipas da formação e a evolução das contas, finanças equilibradas que atraem candidaturas à presidência.

"Se estivesse problemática, não apareciam seis candidatos. Não sou eu que o digo, é a história do Benfica. Os custos operacionais aumentaram 5% por ano, mas as receitas subiram 10,8%. Jamais meteria o clube em perigo ou instável financeiramente."

Se ganhar as eleições de 35 de outubro, Rui Costa definiu um objetivo para o próximo mandato: chegar aos 500 mil sócios.