Nilton Varela, lateral e médio-esquerdo de 23 anos, rescindiu o seu contrato com o Estrela da Amadora, tornando-se jogador livre no mercado.
A SIC sabe que o atleta, que já representou as seleções sub-19 de Portugal e de Cabo Verde, alegou justa causa para a rescisão, citando alegados atropelos disciplinares e situações de assédio no ambiente de trabalho. A defesa legal do jogador argumenta que essas condições tornaram impossível a continuidade da relação com o clube.
Tendo sido forçado a treinar com a equipa B, que compete nos campeonatos distritais de Lisboa. A decisão foi considerada uma humilhação pelo jogador, que se afirmara como uma referência na equipa lisboeta.
A defesa de Varela argumenta que o afastamento da equipa, sem justificação adequada, e o ambiente de pressão psicológica configuram assédio moral e violação grave das obrigações contratuais por parte da SAD do clube amadorense.
Como resultado, o jogador de 23 anos exerceu o direito de rescindir unilateralmente o contrato, ficando assim disponível para novos desafios.
Na última temporada, Varela foi o jogador mais utilizado na formação 'tricolor', com 2.386 minutos em 30 jogos oficiais, dos quais 28 como titular. Durante essa época, contribuiu com duas assistências e foi um pilar na manutenção do clube no campeonato.
Este ano, o futebolista formado no Belenenses começou a temporada como titular, mas viu-se afastado da equipa principal logo após o encerramento do mercado de transferências.
O futebolista é sobrinho de Silvestre Varela, antigo internacional português e ex-jogador de clubes como o FC Porto e o Sporting, e agora encontra-se livre no mercado.
