Georges Papaconstatinou declarou que as medidas passam por aumentar as receitas e diminuir as despesas e apelou ao apoio da oposição.
"Convidamos o principal partido da oposição (a Nova Democracia) a discutir o enquadramento e plano de ação necessários para conseguir as grandes mudanças necessárias", declarou num colóquio sobre Finanças que decorre perto de Atenas.
Justiça e Saúde
Além das reformas relativas à função pública e à máquina fiscal, para garantir mais receitas, a Grécia deve também reorganizar a justiça e o sistema de saúde, o que significa que o programa poderá estender-se para lá do mandato do atual primeiro-ministro, Georges Papandreou.
"Os cidadãos gregos apreciariam uma grande aliança dos partidos políticos em torno dos próximos desenvolvimentos", disse Papaconstatinou.
Redução de funcionários públicos
Entre as medidas de longo prazo destacou a não substituição de funcionários públicos que se reformem.
Até agora, um em cada cinco funcionários que saíam era substituídos.
Papaconstatinou prevê uma redução de 150 mil funcionários nos próximos anos.
Tal como aconteceu com o acordo para Portugal, o FMI e a União Europeia encorajaram os partidos gregos a unirem-se em torno das reformas, mas as respostas da Nova Democracia têm sido essencialmente negativas.
Lusa