O secretário de Estado do Orçamento adiantou que "as medidas agora aprovadas afectam despesas com pessoal, com bens e serviços e com outras depesas correntes", frisando: "estas medidas são transversais a todas as áreas".
"No Conselho de Ministros, foram acordadas diminuições dos limites de despesa para garantir um défice de 5,5% do PIB", referiu Luís Morais Sarmento, em conferência de Imprensa.
A troika fez esta semana uma visita intercalar, entre exames regulares trimestrais, para ajudar o Governo a identificar estes cortes na despesa pública, que são cruciais para Portugal descer o défice de 2013 para 5,5% do PIB contra os 6,4% de 2012.
Anteriormente, o Governo tinha avançado com a necessidade de 1.300 ME de cortes de despesa para compensar aquele 'chumbo' do TC.
Este plano de cortes é uma pré-condição para a 'troika' - Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia (CE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - dar por concluído, com sucesso, o sétimo exame regular e libertar mais uma tranche de 2.000 ME.
Com Reuters