Atualmente, a taxa de audiovisual rende ao grupo RTP 147 milhões de euros por ano. Cada consumidor paga 2,38 euros por mês. O plano de financiamento do grupo passa por aumentar ainda mais este pagamento de todas as familias que têm contratos de fornecimento de electricidade.
Em fevereiro deste ano, o então ministro da tutela, tinha garantido no Parlamento que até ao final da legislatura não haveria aumento da Contribuição Audiovisual. O plano de Miguel Relvas passava por uma reestruturação profunda que implicava o despedimento de parte dos trabalhadores. Para pagar as indemnizações, a empresa lançaria um emprestimo obrigacionista no mercado e a responsabilidade do reembolso ficaria na própria empresa.
Agora, o modelo escolhido para a RTP passa por criar uma nova empresa que vai absorver a mão de obra excedentária, mas o Governo não tinha esclarecido como iria financiar esta reestruturação.
A solução, para Poiares Maduro passa por chamar todos os consumidores de electricidade a contribuir ainda mais para a televisão pública.