Em causa estão dívidas ao consumo, ao fisco ou ao sobre-endividamento de terceiros, quando os reformados são fiadores, muitas vezes de filhos ou netos que deixaram de pagar as prestações.
As pensões e os salários são o primeiro recurso dos agentes de execução para tentarem reaver os valores em dívida, mas só podem ser cobrados a partir dos 485 euros, valor considerado mínimo de sobrevivência.
Um problema ainda mais grave quando se percebe que 90% dos pensionistas do privado recebem menos de 600 euros por mês e metade das pensões da Caixa Geral de Aposentações não chega aos mil euros.
Lusa