A ação de protesto inicia-se com uma concentração nos jardins de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, seguida de um desfile até ao parlamento, para ali rejeitarem a proposta de lei sobre a reconfiguração dos cortes salariais para a administração pública.
Esta concentração foi aprovada no âmbito de uma resolução reivindicativa pelos milhares de manifestantes que estão hoje concentrados em São Bento contra as políticas do Governo, num protesto para mostrar ao Executivo e à maioria parlamentar o repúdio dos trabalhadores relativamente às propostas de lei que deverão ser hoje aprovadas na Assembleia da República.
A Inter considera que as propostas legislativas do Governo que vão ser hoje votadas "são altamente lesivas para os trabalhadores" e vão contribuir para "o desmantelamento da contratação coletiva".
Uma das propostas prevê o prolongamento do período para a redução do pagamento do trabalho extraordinário, enquanto a outra reduz os prazos de caducidade e de sobrevigência das convenções coletivas de trabalho.
Lusa