Economia

BES garante que desconvocação de Assembleia Geral não anula liderança de Vítor Bento

A desconvocação da Assembleia-Geral (AG) Extraordinária do Banco Espírito Santo (BES), na qual seriam ratificadas as cooptações de Vítor Bento, José Honório e João Moreira Rato pelos acionistas, não afeta a legitimidade dos responsáveis para desempenhar os cargos.

Vítor Bento deixa ainda uma nota de agradecimento aos colaboradores e aos clientes nacionais e internacionais, "que têm sido tão pacientes nos últimos tempos, enquanto se definia a solução que garantisse uma sólida base financeira para um crescimento futuro".
MIGUEL A. LOPES

"A desconvocação da Assembleia-Geral Extraordinária não tem qualquer  impacto na legitimidade das cooptações, na medida em que, tal como está  previsto legalmente, as cooptações devem ser submetidas a ratificação na  primeira Assembleia-Geral seguinte", salientou à agência Lusa fonte oficial  do BES. 

A Assembleia-Geral Extraordinária do BES, agendada para 31 de julho,  foi hoje desconvocada a pedido dos dois maiores acionistas, o Espírito Santo  Financial Group (ESFG) e o Crédit Agricole. 

Entre as propostas que estavam em cima da mesa, quer na convocatória  de 7 de julho, quer no aditamento à convocatória de 14 de julho, nota para  a "ratificação das cooptações" de Vítor Bento, que substituiu o histórico  Ricardo Salgado na presidência da Comissão Executiva, de José Honório, na  qualidade de vice-presidente da Comissão Executiva (órgão que seria criado  na AG, caso os acionistas dessem luz verde à proposta do ESFG e do Crédit  Agricole), e de João Moreira Rato, como administrador financeiro (após a  saída de Amílcar Mirais Pires). 

Lusa