O problema passa por eventuais perdas futuras, reembolsos incertos e dúvidas em torno da forma como vão ser transferidos os ativos e os passivos do BES para o novo banco.
Bruxelas chama atenção para a auditoria da KPMG, que recusou dar parecer às contas do primeiro trimestre da terceira maior instituição bancária portuguesa. Na análise ao programa de ajustamento português - agora divulgada - Bruxelas defende a imediata separação dos ativos, para ficar concluída até ao início de novembro mas alerta para o valor da venda.
Se o Novo Banco for vendido abaixo dos 4 mil e 900 milhões de euros, há perdas que vão ter de ser suportadas pelos outros bancos incluindo a Caixa Geral de Depósitos, que vão ter de pagar a fatura por uma venda abaixo do valor da capitalização.