A UTAO diz mesmo que a própria saída do Procedimento dos Défices Excessivos pode estar comprometida, o que significa que o défice deste ano poderá ficar, uma vez mais, acima dos 3% exigidos em Bruxelas.
Pelas contas da UTAO, o défice do primeiro semestre representa quase 85% da meta, que era de 2,7%.
Embora reconheça que o desempenho das contas públicas habitualmente melhora na segunda metade do ano, os técnicos do Parlamento avisam que, para se cumprir o objectivo, o défice do segundo semestre teria de ser de apenas 0,9%. Um cenário que a UTAO considera particularmente difícil de atingir, sobretudo num ano de eleições.