A Autoridade da Concorrência aprovou a venda da TAP ao consórcio Atlantic Gateway, de David Neeleman e Humberto Pedrosa. A decisão final do regulador é justificada num curto comunicado, onde argumenta que o negócio não coloca entraves à concorrência nos vários mercados onde a TAP opera.
A instabilidade laboral dos primeiros meses do ano justificam a quebra, assim como o fecho de algumas rotas.
É mais um passo para que a privatização seja concretizada.
Fica ainda a faltar a autorização da Autoridade Nacional da Aviação Civil, que deverá analisar um dos pontos mais polémicos do negócio: A questão do efetivo controlo da TAP depois da privatização.
As regras comunitárias impôem que a transportadora fique em mãos europeias. Humberto Pedrosa tem 51% do consórcio, mas o verdadeiro poder do português tem sido questionado.