Fonte próxima de Leonor Beleza confirmou à Lusa que a presidente da Fundação Champalimaud e antiga ministra da Saúde aceitou o cargo na CGD, realçando tratar-se de um "lugar não remunerado".
Contactada pela Lusa, fonte próxima de Rui Vilar confirmou que o antigo ministro dos Transportes e Comunicações num dos governos de Mário Soares já foi abordado para o cargo de vice-presidente não executivo da CGD, mas sublinhou que até ao momento ainda não há uma decisão definitiva.
A mesma fonte adiantou que se aguarda a verificação de um conjunto de condições indispensáveis para que este cenário se concretize.
Na sexta-feira, o Jornal de Negócios noticiou que o Governo de António Costa já tem praticamente fechada a nova equipa de gestão da CGD, que vai ter 19 pessoas, revelando que não fica nenhum elemento da atual equipa.
O futuro líder do banco público, António Domingues, vai contar com Leonor Beleza e Rui Vilar como vice-presidentes, com cargos não executivos.
Quanto à comissão executiva, além de António Domingues (antigo administrador financeiro do Banco BPI), vai contar com seis membros, um dos quais é Emídio Pinheiro - presidente do Banco de Fomento Angola (BFA), que é controlado pelo BPI.
Além disso, a nova equipa deverá contar com 12 administradores não executivos, entre eles, Pedro Norton, ex-CEO do grupo Impresa e Bernardo Trindade, antigo secretário de Estado do Turismo no Governo de José Sócrates, segundo avançou o jornal.
Lusa