Economia

Despesa com salários congelada

Na carta enviada a Bruxelas, o ministro das Finanças garante que o total da massa salarial paga aos funcionários públicos não vai aumentar em 2017. Esta pode ser uma das principais discussões entre os partidos que apoiam o Governo.

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O Bloco de Esquerda já disse que ia batalhar por aumentos reais para a Função Pública no próximo ano. Mas Mário Centeno acaba de dar a resposta na carta a Bruxelas.

O ministro fez as contas e quer alinhar os gastos com a função pública com o ano de 2009, o último em que os trabalhadores do estado foram aumentados.

Na carta escrita à Comissão Europeia, Centeno garante que não haverá aumentos salariais nominais a ser implementados, o que siginifica que não há lugar a qualquer ajuste, nem pela inflação e muito menos acima.

Na carta enviada a Bruxelas, Mário Centeno acrescenta ainda que a reposição dos salários da função pública este ano não vai fazer derrapar as contas do Estado. A explicação surge para justificar que a reposição dos salários não terá custos extra para o Estado no próximo ano.

Bruxelas quer garantias e o Governo acena com duas almofadas que somam quase
600 milhões de euros, uma verba que irá ajudar o Governo a cumprir a previsão do défice.