Os quatro ex administradores da TAP, todos ligados à manutenção, terão ajudado a montar um esquema de falsa prestação de serviços da TAP à Sonair, uma subsidiária da Sonangol.
Segundo o Correio da Manhã, que cita a acusação do Ministério Público, mais de 25 milhões de euros terão circulado pelas contas da Sonair e da TAP. Verbas que seriam, depois, branqueado com a mediação de uma outra empresa que cobraria comissões milionárias.
O dinheiro que terá servido para a compra de vários imóveis de luxo na Grande Lisboa.
A investigação levou à apreensão de nove casas de luxo e 21 contas bancárias.
Os quatro quadros da TAP estão entre os sete acusados do DCIAP, o Departamento Central de Investigação Criminal e da Unidade Nacional de Combate à corrupção da Polícia Judiciária, e respondem pelos crimes de corrupção ativa com prejuízo comercial internacional, branqueamento de capitais e falsificação de documentos