Economia

Europa contra as alterações climáticas atribui 3,3 mil M€ às energias limpas

A Comissão Europeia apresentou hoje as prioridades de investimento na ciência e inovação para 2018-2020, com a promoção de energia limpa a merecer a maior fatia orçamental, de 3,3 mil milhões de euros.

(AP/Arquivo)
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O programa de trabalho para o investimento de um total de 30 mil milhões de euros do programa de financiamento da investigação e inovação Horizonte 2020 da União Europeia durante o período de 2018-2020 prevê ainda uma verba de 2,7 mil milhões de euros para o arranque do Conselho Europeu de Inovação.

"A Comissão está a fazer um esforço concertado - incluindo com o Conselho Europeu da Inovação, o qual dá os seus primeiros passos hoje - para que os muitos inovadores da Europa tenham um trampolim para se tornarem empresas líderes a nível mundial", disse o comissário europeu para a Inovação, Ciência e Investigação, Carlos Moedas.

Numa lógica de "concentrar esforços num menor número de temas com maiores orçamentos", segundo um comunicado, a maior fatia do orçamento concentra-se no apoio ao desenvolvimento de "uma economia com baixas emissões de carbono, resiliente às alterações climáticas futuras: 3,3 mil milhões de euros".

Outras áreas orçamentadas

A aposta na digitalização e transformação da indústria e dos serviços europeus terá ao seu dispor uma verba de 1,7 mil milhões de euros, seguindo-se a economia circular e a união da segurança, com mil milhões cada.

A área da migração disporá de um total de 200 milhões de euros.

O plano prevê ainda a introdução de projetos-piloto de montante fixo, uma abordagem mais simples para fornecer apoio financeiro aos participantes, passando os controlos a centrarem-se para no conteúdo técnico e científico dos projetos.

"A Europa é líder mundial em matéria de ciência e tecnologia e desempenhará um importante papel na promoção da inovação", salientou Moedas.

Assim, entre 2018 e 2020, serão afetados 460 milhões de euros no quadro do Horizonte 2020, especificamente para a apoiar nos Estados-membros e nos países associados que ainda não participam plenamente neste programa, com o objetivo de aproveitar as bolsas de excelência inexploradas na Europa e fora dela.

Lusa