"Os cativos, no final de 2017, ficaram em 560 milhões de euros. São dados que são preliminares, mas que são muito inferiores a 2016 e inferiores a vários anos do período recente", afirmou o governante na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, onde está a ser ouvido.
Até agosto, que era a informação mais recente fornecida pelo Ministério das Finanças, estavam por descativar 1.171 milhões de euros, do total de 1.881 milhões cativados inicialmente, segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
Os técnicos independentes que apoiam o parlamento, nesse mesmo documento, estimavam que os montantes cativos ascendessem a cerca de 1.776 milhões de euros em 2018, valor que Mário Centeno disse que será inferior: "os cativos iniciais de 2018 são iguais a 1.086 milhões de euros.
As cativações de despesa são um instrumento de gestão orçamental comum a todos os orçamentos, que permitem adequar o ritmo da execução da despesa às necessidades e assegurar a manutenção de uma folga orçamental que permita suprir riscos e necessidades emergentes no decurso da execução, e que estão dependentes da decisão do ministro das Finanças.
Com Lusa