"Creio que está à vista de toda a gente que, se se concretizasse aquilo que está programado, de 600 euros em janeiro de 2019, isso dava um aumento de 67 cêntimos por dia", acrescentou o secretário-geral da CGTP.
Segundo defendeu, a situação económica atual reúne todas as condições para se ir "mais longe" no salário mínimo.
"Aquilo que o senhor primeiro-ministro ontem disse não acrescentou nada, porque falou no salário mínimo nacional para não falar naquilo que é fundamental que é o aumento geral dos salários, quer para os trabalhadores do setor público quer para os trabalhadores do privado", considerou Arménio Carlos.
O líder sindical acrescentou que, tendo em conta a reposição do corte salarial de 5% nos gabinetes ministeriais em 2019, como avançou o Público na quinta-feira, "este é o momento" para descongelar os salários da função pública.
"Não podemos esperar muito tempo, tem de ser uns dias, quanto muito, para saber se o Governo vai descongelar os salários da administração pública para este ano e para o próximo, porque essa é que é a questão de fundo", defendeu Arménio Carlos.
Com Lusa