O CNP sofreu um corte de 24% entre 2011 e 2015, anunciou a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, numa audição parlamentar.
Em maio, o ministro anunciou a contratação de 200 trabalhadores, mas o processo ainda está a decorrer. O reforço de quatros foi feito através de concursos internos e externos, a que se soma o processo de integração de precários.
Ontem, Vieira da Silva disse não ter conhecimento de que a situação se tenha agravado, mas garantiu que vai ser apresentado nos próximos dias um conjunto de medidas para corrigir a situação.
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) tem alertado para a necessidade de serem "tomadas medidas com urgência" para garantir que os cidadãos recebem as prestações da Segurança Social "com celeridade".
A organização diz que tem recebido "inúmeras reclamações" sobre atrasos significativos que se verificam na atribuição de diversas prestações, como pensões de velhice, sobrevivência e reembolso de despesas de funeral.
Com Lusa