A ANTRAM ameaça os motoristas com sanções caso não façam cargas e descargas durante a greve.
Numa carta dirigida aos sindicatos, a que a SIC teve acesso, os patrões invocam o contrato coletivo de trabalho publicado em Diário da República, onde está escrito que os trabalhadores devem cumprir este serviço após o transporte de mercadorias, cuja natureza assim o exige, como é o caso do transporte de combustiveis.
O documento foi enviado já depois da reunião que juntou sindicatos e ANTRAM à mesa e onde os motoristas voltaram a garantir que não vão fazer cargas e descargas durante a paralisação.
Em entrevista na Edição da Noite desta quinta-feira, Pedro Pardal Henriques, advogado do Sindicato dos Motoristas de Materias Perigosas, recuou e disse que os serviços mínimos que o Governo decretar serão cumpridos, dentro da lei.
A pouco mais de duas semanas da greve, a esperança de que seja desmobilizada é cada vez menor, mesmo que até lá patrões e sindicatos voltem a sentar-se à mesa.