Para manter os aviões no ar, a TAP vai precisar do dobro inicialmente previsto. Dos 500 milhões que estavam no Orçamento de Estado, passou para o dobro. O Estado terá de injetar pelo menos mil milhões de euros na companhia.
A TAP vai precisar de uma restruturação radical. A proposta põe em cima da mesa prevê cortar 20 aviões à frota da empresa, cortes salariais de 25% em todo o grupo e despedimentos, pelo menos 3 mil, dos quais 500 pilotos e 750 tripulantes de cabine.
Estas medidas acenderam um rastilho de indignação por parte dos sindicatos. O plano de reestruturação terá de ser apresentado à Comissão Europeia até quinta-feira.
Comparando com 2019, nos primeiros 9 meses do ano, os prejuízos da TAP passaram de 110,8 milhões para 700,6 milhões de euros.
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