Economia

Regulamentação do teletrabalho. PS admite salário por objetivos 

CGTP considera proposta inaceitável.  

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O PS admite que o salário a pagar aos trabalhadores em teletrabalho possa depender do cumprimento de objetivos, desde que o trabalhador não ganhe menos do que recebia em trabalho presencial.

A CGTP considera a medida inaceitável. Diz que precisa de conhecer o projeto socialista em profundidade, mas, para já, também não gostou de saber que os socialistas defendem que um patrão possa exigir relatórios diários ou semanais sobre os assuntos tratados pelo trabalhador.

No entendimento do PS, a definição do horário de trabalho, o direito a desligar e o pagamento de despesas e equipamentos devem ser acordados entre patrão e empregado.

O Bloco de Esquerda propõe que as empresas paguem o custo acrescido das despesas da casa. O PCP quer todos os equipamentos fornecidos pela empresa e que o trabalhador possa rejeitar estar em teletrabalho, quando entenda que não há condições para o fazer.

Todas as propostas vão ser discutidas no Parlamento, a 5 de maio.