Este fim de semana, os trabalhadores da Groundforce estiveram em greve, o que provocou longas filas e cancelamentos de voos em todos os aeroportos nacionais. Estavam previstos 1.000 voos este fim de semana, mas 650 acabaram por ser cancelados.
Os efeitos desta greve ainda se sentem no aeroporto de Lisboa. Existem filas na zona de check-in, onde estão pessoas que viram os voos cancelados durante o fim de semana e aguardam agora ou o embarque ou uma resposta.
Na zona de recolha de bagagem existe também uma fila com pessoas que chegaram durante o fim de semana e estão à espera para recolher as malas.
A repórter no local, Amanda Martins, explica que, segundo as informações obtidas, as malas estão a ser desembarcadas e, ao longo do dia, todas as pessoas terão acesso à respetiva bagagem.
A paralisação prolonga-se pelos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.
A Groundforce apela a um acordo que viabilize o pagamento do que é devido aos trabalhadores para evitar esta nova paralisação. Em comunicado, a empresa pede à TAP e aos sindicatos que retomem o diálogo nos próximos dias.
A greve resulta de um braço-de-ferro entre o sócio maioritário da empresa e a TAP, acionista minoritária. A Groundforce diz que a TAP lhe deve 12 milhões de euros, mas a transportadora aérea garante que não deve.
Os trabalhadores exigem o pagamento imediato do subsídio das férias já gozadas.
Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.