O ministro das Finanças, João Leão, está confiante de que o plano de reestruturação da TAP poderá ter luz verde de Bruxelas até ao Natal e adianta que as questões mais difíceis estão resolvidas, afastando que o plano implique perdas para os obrigacionistas.
Foi a última reunião de ministros das Finanças do ano, mas, em época natalícia, João Leão espera ainda por um presente da Comissão Europeia: a luz verde ao plano de reestruturação da TAP, ou seja, antes de a Direção-Geral da Concorrência ir de férias.
A reta final da negociação com a Comissão está a correr bem, garante o ministro, afastando uma decisão que implique perdas para os obrigacionistas da TAP.
A TAP não foi tema para os ministros das Finanças da União Europeia, que esta terça-feira chegaram a acordo sobre a atualização das regras das taxas de IVA, dando maior flexibilidade para aplicar taxas reduzidas ou nulas em determinados produtos: por exemplo, bens amigos do ambiente (como é o caso das bicicletas elétricas), géneros alimentícios e medicamentos.
Quando entrar em vigor, Portugal já terá outro Governo, por isso João Leão não adianta de que forma poderá ser aplicada a nova diretiva.