Sem consenso, foi adiada a votação para o Mecanismo Europeu de Estabilidade. João Leão é um dos nomes na corrida à liderança, mas nem o ex-ministro das Finanças nem os outros dois candidatos reúnem votos suficientes para ser eleitos.
Para ser eleito, o novo diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) precisa de pelo menos 80% dos votos, o que dificulta a tarefa.
Entre os candidatos à liderança está o ex-ministro português João Leão, que a par com o também ex-ministro luxemburguês das Finanças Pierre Gramegna, é apontado como um dos favoritos. França apoia o candidato de Portugal, mas a Alemanha está ao lado do luxemburguês.
De referir que na corrida está ainda o italiano Marco Buti, antigo chefe de gabinete do comissário europeu da Economia Paolo Gentiloni.
Porém, ainda não foi esta quinta-feira que a questão ficou fechada. À falta de entendimento, a votação foi adiada, mas os ministros do Eurogrupo vão continuar reunidos durante a tarde de hoje para discutir a atual situação económica e dos mercados, a inflação e a subida das taxas de juro.
O atual diretor, o alemão Klaus Regling, só termina o mandato em outubro, pelo que ainda há tempo para os 19 países da moeda única chegarem a um consenso e elegerem quem ficará à frente do fundo de resgate da Zona Euro.