No início do próximo anos, as rendas podem sofrer um aumento de 5%. Este aumento é justificado pelo atual valor da inflação.
O cálculo deste valor é realizado com base nos valores de agosto e é depois definido em outubro. Entra depois em vigor em janeiro. É assim que se processa anualmente e em 2023 as rendas serão mais elevadas do que este ano.
A inflação atingiu os 8% o que fez disparar os preços um pouco por todos os setores. Em relação às propriedades, se os valores já eram elevados vão ficar ainda mais, estimando-se que no início do próximo ano a subida do valor das rendas sofra um aumento de 5%.
Por exemplo, numa renda de 700 euros mensais, o aumento poderá ser de 35 euros, já numa renda de mil euros pode chegar aos 50 euros a mais.
Todos estes valores são, para já, apenas especulações mas o impacto da situação económica global de certo terá influência.
A decisão de subida destes preços fica a cargo dos proprietários que podem ou não elevar o preço das rendas. Neste ano, muitos senhorios não alteraram o valor mensal que cobraram aos inquilinos.
Em Portugal, 40% das famílias paga entre 650 e mil euros por mês, ou seja, muitos serão aqueles que sentirão os potenciais efeitos da escalada dos valores das rendas.
A Associação de Inquilinos Lisbonenses considera que os valores das rendas devem subir de forma paritária com os salários. Se o aumento dos salários foi de 1% as rendas não poderão aumentar mais que 2%.
O Ministério das Infraestruturas e da Habitação afirma que está a acompanhar esta situação mas não garante que o governo esteja a preparar algumas medidas para limitar os aumentos.
A Associação Nacional de Proprietários alerta que os donos dos imóveis também têm que pagar despesas e se os preços aumentam eles têm legitimidade para, consequentemente, aumentar as rendas.
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