O Presidente da República admite que os efeitos da guerra, como a inflação, provavelmente vão agravar-se nos próximos tempos, por isso pede determinação, resistência.
"Temos os pés no chão quanto à situação de crise que se vive por causa da guerra e as consequências, a inflação continua a subir e é uma consequência, há outras. Vai ser um período difícil [que vai exigir] resistência, capacidade de decisão", avisou.
Mais. Estes "tempos difíceis" vão durar "enquanto durar a guerra" na Ucrânia. Por isso, acrescentou, é preciso "vontade política, determinação, resistência mas com realismo, não negando que é um momento difícil" para enfrentar esses desafios.
Antes destas declarações aos jornalistas, precisamente no painel do fórum que partilhou com o presidente de Cabo Verde, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha defendido que é preciso “ter a noção exata” que o momento que se está a viver “é muito sensível”.
De acordo com a estimativa rápida divulgada pelo INE, "tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 9,1% em julho (8,7% em junho)", sendo "o valor mais elevado registado desde novembro de 1992".