Os Estados Unidos vão aumentar as taxas de juro pela terceira vez consecutiva este ano. O aumento é de 0,75 pontos percentuais e traz mais dificuldades para a Europa.
A taxa dos fundos federais fica agora entre 3% e 3,25%, o nível mais alto dos últimos 14 anos.
Este aumento não foi uma surpresa, e seguiu apenas aquilo que era já expectável. A Reserva Federal projeta um ciclo ainda mais agressivo, depois dos dados da inflação de agosto superarem as expectativas.
Em comunicado, a entidade previu que novos ajustes na taxa serão apropriados, e assumiu que continua atenta aos riscos de inflação, comprometendo-se assim em descer os índices para os 2%.
Antes deste período, os juros situavam-se no intervalo entre 0% e 0,25%.
A Europa vai sofrer efeitos colaterais, uma vez que as importações, como a energia, são pagas em dólares e esta politica económica mais agressiva vai valorizar o dólar face ao euro.
Para reduzir a procura, é muito provavel que o Banco central Europeu siga a estratégia americana e que também aumente as taxas de juro nas reuniões a 27 de outubro e 15 dezembro.