Um em cada cinco postos estão sem combustível em França. Em causa está uma greve dos trabalhadores em três refinarias da petrolífera TotalEnergies que começou há três semanas.
A confederação geral do trabalho de França exige um aumento salarial de 10% devido à inflação.
Mas as negociações com as petrolíferas não têm tido avanços e até já o Governo francês apelou à subida dos ordenados e requisitou trabalhadores para assegurar que o combustível saia das refinarias.
Face a esta decisão, os sindicatos ameaçaram paralisar o país com uma greve geral na próxima semana.
Macron promete restabelecimento de combustível em França na "próxima semana"
O presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu, esta quarta-feira, um regresso ao normal "durante a próxima semana" perante a escassez de combustível que afeta o país.
"Essas carências não têm nada a ver com a guerra, nada, são conflitos sociais em duas empresas, que são a Exxon e a Total (TotalEnergies), que obtiveram lucros significativos porque o contexto é bom (…), que distribuíram pelos seus acionistas e que têm uma negociação em curso", disse o chefe de Estado, lançando "um apelo à responsabilidade" aos dirigentes destas empresas e seus sindicatos.