Economia

Execução do PRR na habitação: há concursos públicos, mas faltam candidatos

Uma possibilidade é construir menos, mas mais caro.

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A subida de preços pode comprometer um dos objetivos da chamada bazuca europeia, construir 26 mil casas a preços controlados até 2026. Faltam empresas que queiram construir e há mesmo autarquias com concursos públicos sem candidatos. Os empresários e autarcas pedem um reforço do dinheiro e mais flexibilidade.

Com um financiamento de 57 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência, Matosinhos quer construir 485 casas e recuperar 400 habitações devolutas, o número previsto na estratégia local de habitação já não chega, porque os pedidos aumentaram.

O problema não se fica por aqui, as obras são mais caras e os prazos já estão a apertar. No fundo, há concursos públicos, mas não há candidatos.

As autarquias correm o risco de não terem candidaturas para aplicar todas as verbas.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação garante à SIC que o valor do PRR para a habitação vai ser executado na totalidade com a aplicação de 2 mil e 700 milhões de euros. Contudo, esta é apenas uma das várias fontes de financiamento das autarquias.