A Câmara Municipal de Lisboa fez um ajuste direto ilegal com a Fundação AIP para utilizar os pavilhões da FIL durante a vacinação contra a covid-19 e agora não sabe como vai pagá-lo.
Segundo o semanário Expresso, o contrato de adjudicação dos pavilhões por 514 mil euros só foi publicado em julho, cerca de quatro meses depois de terminada a utilização do espaço.
Os ajustes diretos retroativos não são permitidos pelas regras de contratação pública.
O executivo de Carlos Moedas já admitiu o erro e fala num procedimento inadequado, mas não explica como vai ressarcir a Fundação AIP pelas despesas de utilização dos pavilhões da Feira Internacional de Lisboa.