A TAP considera que uma nova greve seria muito prejudicial e está disponível para voltar à mesa das negociações com o sindicato de pessoal de voo.
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, admitiu que mais greves de tripulantes "seriam muito prejudiciais para a companhia e para o país" e reiterou a disponibilidade da empresa para negociar com o sindicato.
“Estamos disponíveis para todas as discussões possíveis com o SNPVAC [Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil] , nós respeitamos a liberdade para fazer greve, mas também queremos sentar-nos à mesa das negociações, para evitar o mais possível novas ações, porque isso seria muito prejudicial para a companhia, para o país e também pensando em todos os contribuintes portugueses que têm investido na companhia”.
Entre serviços mínimos e aviões Portugália, a TAP diz cumprir a totalidade dos 119 voos previstos para o segundo dia de greve. O sindicato fala numa adesão total.
O desentendimento entre as partes sobre o acordo de empresa levou à greve de dois dias dos tripulantes de cabine.
A retoma das negociações pode evitar uma nova greve de 5 dias até 31 de janeiro.