Economia

Telecomunicações continuaram em 2022 a liderar queixas na DECO Proteste

Telecomunicações continuaram em 2022 a liderar queixas na DECO Proteste
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Em 2022, a DECO Proteste recebeu mais de 280 mil queixas. Perto de 38 mil eram referentes a empresas do setor das telecomunicações.

A DECO Proteste recebeu, entre janeiro e 27 de dezembro de 2022, mais de 280 mil reclamações. O setor das telecomunicações volta a liderar a lista de queixas, sendo seguido pelos bens de consumo e pelos serviços financeiros.

“À semelhança de 2021, MEO, NOS e Vodafone lideram nas reclamações apresentadas, com um total de 37.885 contactos ao longo de todo o ano”, avança a DECO Proteste em comunicado. “Falhas na cobertura, velocidade de internet inferior à contratada e penalizações por mudança de fornecedor estão entre as reclamações mais frequentes.”

Das três empresas, a MEO lidera o número de queixas registadas junto da companhia de defesa do consumidor, com 9.751 reclamações registadas ao longo do ano. Segue-se a NOS, com 8.857, e a Vodafone com 4.820 referências negativas.

As reclamações sobre Bens de Consumo surgem em segundo lugar, com 36.971 relatos a chegar à DECO Protesto. As principais motivações para as queixas são “bens defeituosos e garantias, desconformidade entre o que é anunciado e a realidade e ainda dificuldade nas compras online”.

Na banca, a Caixa Geral de Depósitos, o Santander e o Novo Banco são as marcas mais vezes mencionadas nas reclamações feitas à DECO Proteste. No setor dos seguros, as empresas mais visadas são a Fidelidade, a Ocidental/Ageas e a Tranquilidade.

A TAP é a empresa do setor de Turismo e Lazer com mais reclamações. A “a origem das reclamações provém de atrasos e cancelamentos de voos, overbooking e perdas de bagagens”, tendo opico de contactos” sido registado “nos meses mais quentes do ano”.

Os CTT seguem a tendência do ano anterior: “Os consumidores reclamaram, sobretudo, das entregas de correspondência ou encomendas que não chegaram ao seu destino, daí culpabilizando a ineficácia dos CTT.”

A grande maioria das queixas (91%) foram formalizadas junto da DECO Protesto via telefone e email. As restantes 9% foram registadas no site RECLAMAR – uma plataforma onde os consumidores podem relatar situações que não correram bem e pedir ajuda para resolver a situação.

“É fundamental e cada vez mais relevante o trabalho com as entidades reclamadas, para acelerar e garantir que os consumidores veem a sua questão resolvida”, afirma Rita Rodrigues, diretora de comunicação e relações institucionais da DECO Proteste. “A devolução ou substituição do artigo, o reembolso ou indemnização é um direito de todos os consumidores que, na grande maioria das situações, não sabe como o exercer”, sublinha.

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