A taxa de desemprego mensal em Portugal subiu para 6,4% em novembro, a partir de uma leitura revista de 6,0% no mês anterior, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE) na estimativa rápida, esta sexta-feira.
Este é o valor mais elevado desde julho de 2021 e que compara com 6,0% em outubro e 6,2% em novembro de 2021, segundo os dados provisórios do INE.
De acordo com as Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego do INE, "em novembro de 2022 a taxa de desemprego aumentou para 6,4%, o valor mais elevado desde julho de 2021, quando foi de 6,6%".
Em novembro de 2022, o INE estima que a população ativa (5.198,4 mil) tenha tido um decréscimo, em relação ao mês anterior, de 1,8 mil pessoas (a que corresponde uma variação relativa quase nula) e que tenha aumentado 0,5% em relação a novembro de 2021.
Segundo o INE, a diminuição em cadeia da população ativa "resultou do decréscimo da população empregada (20,1 mil; 0,4%), que superou o acréscimo da população desempregada (18,4 mil; 5,9%)".
Já o acréscimo em cadeia de 0,1% da população inativa, para 2.461,0 mil, "foi explicado, essencialmente, pelo acréscimo do número de outros inativos, os que não estão disponíveis nem procuram emprego (4,8 mil; 0,2%)". Em outubro, a população inativa tinha registado o valor mais baixo desde fevereiro de 1998 (2.457,9 mil pessoas).
A taxa de emprego estimada em novembro foi de 63,5%, abaixo dos 63,8% de outubro, enquanto a taxa de subutilização de trabalho terá sido de 11,6%, valor superior à do mês anterior (0,4 pontos percentuais) e à de três meses antes (0,2 pontos percentuais) e idêntica à do mesmo mês do ano anterior.
Em novembro do ano passado, a população empregada (4.886,8 mil) recuou 0,4% face ao mês anterior e aumentou 0,3% comparativamente ao mês homólogo de 2021, enquanto a população desempregada (331,6 mil) aumentou em relação ao mês anterior (5,9%) e face a novembro de 2021 (3,2%).
De acordo com o INE, em novembro de 2022 a taxa de atividade "manteve-se no seu valor mais elevado desde fevereiro de 1998 (67,9%)", enquanto a taxa de emprego, depois de três meses consecutivos em 63,8%, diminuiu para 63,5%.