Depois das ausências da pandemia, os mais ricos e poderosos do planeta voltam este ano à estância suíça para debater o risco de recessão e a escalada na crise geopolítica.
Mais de 50 chefes de Estado e de Governo e 2.700 participantes, entre empresários, banqueiros, ativistas e representantes da sociedade civil, debatem até final desta semana os problemas do mundo em Davos.
As ausências mais notadas serão dos presidentes dos Estados Unidos, da China e da França.
E sem nenhuma delegação da Rússia convidada, haverá este ano um espaço especial dedicado à Ucrânia e aos problemas provocados pela atual guerra.
O primeiro dia ficou marcado por manifestações.
À porta do aeródromo onde aterram os aviões dos ricos e dos poderosos, meia dúzia de ativistas quebraram a segurança e protestaram contra o capitalismo e a concentração excessiva de riqueza.
Já no centro de Davos houve outros protestos, controlados pela polícia, contra o Fórum Económico Mundial. Entre os manifestantes antiglobalização e anticapitalismo, e ativistas ambientais, também o movimento de milionários que defende o fim dos atuais sistemas de impostos se manifestou.