Na última reunião do Banco Central Europeu, em dezembro, apesar de ter abrandado o ritmo de subida das taxas de juro, Christine Lagarde avisou que iria continuar a subi-las e "significativamente". Os termos são da líder do BCE que se tem mostrado determinada a combater a inflação que continua elevada na zona euro.

O BCE fechou 2022 com um total de aumentos de 250 pontos base.

Em dezembro decidiu abrandar o ritmo e optou por uma subida de 50 pontos base nas suas taxas de juro, fixando a principal taxa de juro de refinanciamento em 2,5%, o nível mais elevado desde finais de 2008.

De uma forma geral, os analistas apontam para um ritmo constante de aumentos de 50 pontos base.

A decisão de subida é conhecida um dia depois de se saber que a Reserva Federal norte-americana abrandou o ritmo a que está a subir os juros, com uma subida de 0,25 pontos, e que a inflação na zona euro recuou em janeiro.

Segundo o Eurostat a inflação na zona euro desceu de 9,2% em dezembro para uma previsão de 8,5% em janeiro. Recorde-se que a inflação na zona euro chegou aos 10,6% em outubro, tendo vindo a descer lentamente desde essa altura.

Tal como era esperado, BCE anuncia subida das taxas de juro