Os bancos começaram a aumentar os juros para os depósitos a prazo, mas é preciso ter atenção às várias condições de acesso. A melhor oferta do mercado está nos 2,75%.
Se, por um lado, os portugueses sentem no bolso as subidas dos juros no crédito já desde julho do ano passado, só agora é que os bancos começaram a mexer nos juros dos depósitos a prazo, mas com condições.
O Santander lançou cinco novos depósitos. Para as poupanças mais pequenas, entre os 500 e os 2.500 euros, oferece uma taxa de 2% a seis meses.
A Caixa Geral de Depósitos vai avançar até ao final do mês com uma oferta, com uma taxa de 2,1% para depósitos a um ano no máximo de 10 mil euros.
O Novo Banco tem um depósito a prazo a um ano com juros de 0,75% no primeiro semestre e de 2% no segundo semestre para montantes entre os 50 mil e os 250 mil euros.
No Montepio, o montante mínimo é de 50 mil euros a dois anos, com uma taxa de juro de 2%.
O BCP fez pequenos ajustes nas taxas em alguns depósitos até três anos.
A grande diferença é no ActivoBank. O banco digital do BCP, que oferece uma taxa de juro de 2%, mas só para novos clientes com conta-ordenado e por um prazo de 360 dias.
O BPI também anunciou no início do mês que vai começar a remunerar os depósitos a prazo, mas até agora não o fez.
Na hora de fazer escolhas é preciso ter vários fatores em conta. É o caso de taxas e comissões, se é possível ou não movimentar o dinheiro ou se há a obrigação de subscrever cartões por exemplo.
Os certificados de aforro continuam a ser a melhor alternativa.
Os últimos dados do Banco de Portugal, em dezembro, mostravam que a taxa de juro dos novos depósitos no nosso país era a mais baixa da zona euro. Estava nos 0,35%, muito abaixo dos 1,44% da média dos países da moeda única.