A taxa de inflação harmonizada na zona euro fixou-se nos 8,6% em janeiro, um aumento de 0,1 pontos percentuais face à estimativa inicial do Eurostat, divulgou esta quinta-feira, 23 de fevereiro, a autoridade estatística europeia.
Portugal fechou janeiro com um índice harmonizado de preços no consumidor - o indicador que mede o ritmo de subida, ou descida, dos preços usado pelo Eurostat para permitir comparações entre países - também de 8,6%, num abrandamento face aos 9,8% de dezembro.
Bens alimentares, álcool e tabaco foram os produtos que mais contribuíram para a variação anual da taxa de inflação da zona euro em janeiro, representando 2,94 pontos percentuais da taxa geral. Seguem-se a energia, com 2,17 pontos percentuais; os serviços, com 1,8 pontos percentuais; e os bens industriais não energéticos (componente que inclui bens produzidos industrialmente, como medicamentos, electrodomésticos, vestuário, móveis, automóveis, entre outros), com 1,73 pontos percentuais.
A taxa avançada para os países da moeda única representa um abrandamento do ritmo de subida dos preços face a dezembro. No último mês do ano 2022, a taxa de inflação na zona euro fora de 9,2%. Em janeiro de 2022, a taxa fixara-se nos 5,1%.
Na União Europeia (UE), a taxa de inflação de janeiro foi de 10%, também abrandando face aos 10,4% registados em dezembro. Em janeiro de 2022, a taxa de inflação nos 27 fora de 5,6%.
Em janeiro, face a dezembro, o ritmo de subida dos preços abrandou em 18 países da UE e acelerou em nove. Entre os 27, Luxemburgo e Espanha registaram as taxas de inflação mais baixas em janeiro, com 5,8% e 5,9%, respetivamente; seguidos de Chipre e Malta, ambos com 6,8%.
A Hungria, com 26,2%, Letónia, com 21,4%, e a República Checa, com 19,1%, fecharam o primeiro mês do ano com as taxas de inflação mais altas da região.