Economia

PS “regozija-se” com novos apoios e relembra “cortes” do antigo Governo PSD/CDS

Em reação ao novo pacote de apoios às famílias anunciado esta sexta-feira pelo Governo, o PS decidiu relembrar "os cortes nos salários e nas pensões" feitos pelo antigo Governo PSD/CDS.

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O PS defendeu esta sexta-feira que a existência de contas certas possibilita agora ao Governo avançar com novos apoios contra a inflação e colocou esta forma de atuar em contraste com "os cortes" do último Executivo PSD/CDS.

Estas posições foram transmitidas pelo líder parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, após o Governo ter anunciado "apoios adicionais" na ordem dos 2,5 mil milhões de euros, abrangendo IVA para alguns bens alimentares essenciais, aumento em um por cento dos trabalhadores da administração pública, apoios às famílias mais vulneráveis e à produção agrícola.

"O PS regozija-se não só com o resultado do défice de 0,4% em 2022) e da dívida [113,9%], mas também com o conjunto de medidas hoje apresentadas para apoiar as famílias e as empresas. Com políticas certas e contas certas, é possível apoiar a estar lado a lado com os portugueses", sustentou.

Depois, o líder da bancada socialista procurou colocar em contraste os executivos de António Costa e os de Pedro Passos Coelho:

"Nas conferencias de imprensa do período da governação PSD/CDS, apresentavam-se cortes nos salários e nas pensões. Hoje, os portugueses têm um Governo que apresenta um bom resultado nas contas públicas e que, por isso, tal como fez em 2022, continua em 2023 a apoiar os mais vulneráveis, a recuperação de rendimentos dos funcionários públicos e a produção do setor agrícola", declarou.

Numa alusão a uma das principais medidas apresentadas pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, Eurico Brilhante Dias destacou que o Governo fará "um acordo com a distribuição e com os produtores de bens alimentares para permitir que uma diminuição do IVA nos produtos alimentares essenciais seja imediatamente transferida para as pessoas".