O Governo reúne-se com os Sindicatos da Função Pública para negociar os aumentos salariais. O primeiro-ministro anunciou um aumento de 1% para os funcionários do Estado, mas os Sindicatos consideram insuficiente.
O primeiro-ministro anunciou na semana passada no Parlamento um aumento salarial de 1% para os funcionários do Estado e um acréscimo do subsídio de refeição para os 6 euros por dia.
Com o aumento generalizado de preços os Sindicatos e o Governo tentam chegar a acordo.
A Frente Comum diz que o aumento é insuficiente e apresenta uma proposta de 10% para todos os trabalhadores com um aumento mínimo de 100 euros.
"Perante três perdas de salário entre 2009 e 2022, o que o Governo tem para apresentar como solução miraculosa para aquilo que tem sido o aumento do custo de vida são 25 cêntimos por dia para estes trabalhadores e, para um técnico superior, são 44 cêntimos", disse o líder da Frente Comum, Sebastião Santana.
O terceiro Sindicato a reunir é a Frente Sindical da Administração Pública. Em declarações à TSF, o secretário-geral afirma que qualquer aumento inferior à inflação é pouco.
A próxima ronda sindical está marcada para 5 de abril.
Em causa está um aumento adicional de 1% nos salários dos 742 mil funcionários públicos, além do que foi aplicado em janeiro, e um aumento do subsídio de refeição, dos atuais 5,20 euros para 6 euros.