Economia

A dupla realidade de Marcelo e Costa sobre as previsões do crescimento económico

Perante as previsões do Banco de Portugal sobre o crescimento da economia, o Presidente da República e o primeiro-ministro têm leituras diferentes.

António Costa, primeiro-ministro, e Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
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O Presidente da República diz que os bons resultados da economia não estão a chegar “ao bolso dos portugueses”. Já, o Primeiro-Ministro diz que as empresas e as famílias vão superar as estimativas do Banco de Portugal.

Mário Centeno, apresentou as previsões do crescimento da economia para este ano. Se em março, o Banco de Portugal previa um crescimento de 1,8%, agora, no boletim económico de junho, as previsões apontam para um crescimento de 2,7% – mais nove décimas do que estava previsto.

Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que as contas públicas estão em equilíbrio, mas nota que “até chegar ao bolso das famílias demora tempo”. O líder do PSD diz há famílias que não conseguem aguentar até ao fim do mês.

Quanto à inflação, os preços devem continuar a diminuir. Sobre a inflação, o Chefe de Estado considera que esta ainda é “uma pressão apreciável no rendimento dos que têm menos”.

“Há aqui uma dupla realidade em que de um lado se diz que está muito bom, do outro se diz que não está tão bem assim”, afirma Marcelo.

Por outro lado, o primeiro-ministro está mais otimista: “O que nós vemos é as empresas todos os dias a trabalharem para podermos superar as expectativas.

De acordo com o Banco de Portugal, as contas públicas devem atingir um excedente orçamental já em 2024.