A construtora britânica de automóveis de luxo Aston Martin anunciou esta terça-feira , na apresentação de um novo plano de negócios, as suas metas para os próximos cinco anos. E são ambiciosas, em particular tendo em conta o historial de prejuízos da marca.
De acordo com as previsões mais recentes publicadas esta terça-feira, 27 de junho, a fabricante quer alcançar, no horizonte 2027/2028, receitas totais à volta dos 2,5 mil milhões de libras (cerca de 2,9 mil milhões de euros ao câmbio atual) e um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado a rondar os 800 milhões de libras (933 milhões de euros).
Para 2024/2025, a Aston Martin prevê alcançar 2 mil milhões de libras (2,33 mil milhões de euros) em receitas e um EBITDA ajustado de 500 milhões de libras (583 milhões de euros), em linha com o previsto pela empresa em 2020.
As metas comparam com os resultados mais recentes, os de 2022, ano em que a Aston Martin reportou um resultado operacional ajustado negativo em 118 milhões de libras (138 milhões de euros), um agravamento face às perdas de 74,3 milhões de libras (87 milhões de euros) em 2021; e receitas de 1,38 mil milhões de libras (1,6 mil milhões de euros), segundo a Reuters.
A Aston Martin é, de resto, um negócio gerador de perdas - com poucas excepções anuais - há vários anos.
A construtora anunciou que irá investir 2 mil milhões de libras (2,3 mil milhões de euros) até 2027 para impulsionar o crescimento da marca e para apostar na eletrificação dos veículos.
Na segunda-feira, a Aston Martin anunciou a celebração de um acordo com uma empresa de tecnologias para veículos elétricos, a Lucid, para fornecimento de baterias e de componentes de transmissão.