Economia

Houve menos 6.830 vagas de emprego no 1º trimestre de 2023

Houve menos 6.830 vagas de emprego no primeiro trimestre de 2023 face ao trimestre anterior, o que pressionou a taxa de desemprego a subir.

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Entre janeiro e março de 2023, as vagas de trabalho caíram para 48.103, evidenciando, no entanto, diferenças entre as profissões. Vendedores e investigadores, por exemplo, tiveram nesse período oportunidade de escolha porque foram as competências para as quais havia o maior número de lugares por preencher. Também os setores financeiro e da construção registaram, nessa altura, um aumento do número de postos de trabalho vagos.

No último trimestre de 2022, existiam 54.933 lugares vazios. Entre janeiro e março deste ano, contaram-se menos 6.830, correspondendo esta quebra a 12,4%, pelas contas do Ministério do Trabalho. Os dados fizeram a taxa de desemprego subir para 7,2% no primeiro trimestre de 2023. No entanto, esse valor caiu logo no mês seguinte, para 6,8%.

Resta saber se esta quebra se deve ao facto das entidades patronais terem contratado menos ou se as vagas foram preenchidas ao longo do tempo. As necessidades distinguem-se conforme a região do país.

Vendedores, serviços de limpeza e segurança são as competências mais requisitadas na área Metropolitana de Lisboa e no Alentejo. Profissionais da construção da indústria são os que mais fazem falta no centro e norte.

Como seria expectável no Algarve, nos Açores e na Madeira, as atividades ligadas ao turismo são as que mais necessidade têm de mão-de-obra.