O ministro das Finanças, Fernando Medina, recordou este sábado o legado de Teodora Cardoso, que considerou "uma economista incontornável" na história da democracia portuguesa, e lamentou profundamente a sua morte, ocorrida sábado em Lisboa.
"O ministro das Finanças e a equipa do Ministério das Finanças lamentam profundamente a morte de Teodora Cardoso, um exemplo e uma economista incontornável na história da democracia portuguesa", refere uma nota do gabinete de Fernando Medina.
Para o Ministério das Finanças, Teodora Cardoso "representou e continuará a representar um referencial de seriedade, rigor e exigência não só para economistas, como para todos os envolvidos no desenho e implementação de políticas públicas".
Entre os contributos para a causa pública, o ministério tutelado por Fernando Medina destaca, nos últimos anos, a presidência do Conselho de Finanças Públicas, organismo do qual foi fundadora, e no âmbito do qual pugnou "pela defesa de princípios de transparência, independência, sustentabilidade e responsabilidade na condução da política orçamental".
Teodora Cardoso morreu no sábado, em Lisboa, aos 81 anos, disse à Lusa fonte do Banco de Portugal.
Nascida em Estremoz, licenciada em Economia pelo Instituto Superior de Economia, Teodora Cardoso desenvolveu grande parte da sua carreira no Banco de Portugal.