O ministro das Finanças defendeu esta segunda-feira que o Orçamento do Estado para 2024 “dá resposta ao quadro de incerteza” económico-financeira, adensado pelo agravamento das tensões no Médio Oriente, mas reconheceu que há “sinais negativos” visíveis.
“Nós temos o nosso orçamento preparado para fazer face a cenários adversos e que são neste momento muito incertos”, disse Medina, à entrada para uma reunião dos ministros da zona euro, no Luxemburgo, com a participação da Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen.
Quatro dias antes do dia em que Fernando Medina apresentou o Orçamento do Estado tinha começado um novo conflito no Médio Oriente. Esta segunda feira, este era mais uma dos fatores de instabilidade que os ministros das finanças levavam para o Luxemburgo.
"É cedo ainda para antevermos o desfecho dos impactos económicos desta realidade, o que sabemos é que a incerteza é grande, os sinais de caráter negativos são evidentes. O que temos feito ao longo do tempo é adaptarmos os nossos instrumentos àquelas que são as necessidades em cada conjuntura”, acrescentou.
O encontro desta segunda-feira contou com a presença da Secretária do Tesouro dos Estados Unidos que juntamente com o presidente do Eurogrupo reiterou o apoio à Ucrânia e a defesa pela liberdade.