Economia

Demolição da refinaria de Matosinhos: Galp assume responsabilidade pela reabilitação dos solos

Dois anos e meio depois de encerrar, começa o processo de demolição da refinaria de Matosinhos. A reabilitação dos solos, ao cargo da Galp, só deverá acontecer em 2026.

Loading...

A demolição da refinaria de Matosinhos começa esta segunda-feira. O desmantelamento vai demorar cerca de dois anos e meio. A Galp vai assumir a responsabilidade da reabilitação dos solos, o que só deve acontecer em 2026.

Apesar de meses de indignação e protestos, nada fez recuar a decisão de encerrar a refinaria em Leça da Palmeira. O anuncio foi feito a 21 de dezembro de 2020 e a desativação aconteceu em março e abril de 2021. Mais de 50 anos de operação chegava ao fim.

Desde esse dia que se esperava pelo arranque da demolição. O desmantelamento vai começar pelos tanques na zona sul da refinaria. A operação vai envolveu maquinaria pesada e mão de obra especializada, por isso há já um plano para evitar constrangimentos nas zonas envolventes.

Trabalhavam na refinaria 400 pessoas. Dessas, 100 foram dispensados ainda em 2021, através de um despedimento coletivo. Dos restantes, uns chegaram a acordo e outros mudaram de funções dentro do grupo.

Quanto ao futuro dos terrenos, em cima da mesa continua a instalação de um centro internacional de biotecnologia azul e de um polo da Universidade do Porto. Antes disso, vai ser preciso descontaminar e reabilitar os solos, o que só devera acontecer em 2026 – uma responsabilidade que vai ser inteiramente assumida pela Galp.