O ministro das Finanças, Fernando Medina, diz que o preço de venda da TAP é o “último critério” a ter em conta no momento de escolher o comprador para a companhia aérea.
Numa entrevista ao ECO, o ministro sublinhou que a operação deve conseguir “assegurar os objetivos estratégicos que o Estado português definiu para esta privatização”.
Medina enumerou os critérios definidos pelo Governo, desde logo o crescimento da TAP e do Hub nacional, a atração de investimento na aviação e ainda o desenvolvimento de ligações ponto a ponto utilizando os aeroportos nacionais. “Por último, o preço”, conclui.
O responsável pela tutela das Finanças diz ainda que, só depois de se verificarem estes critérios, se aplica a questão do valor que o Estado vai receber pela TAP. Quanto à eventualidade do Estado recuperar os 3,2 mil milhões de euros injetados, Fernando Medina responde que não discute valores em praça pública.
O Governo deu o primeiro passo para a venda de entre 51 a 100% da companhia aérea nacional, há um mês.